Cerca de 1,5 milhões de ucranianos fugiram, já, do país desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, há 10 dias.
De acordo com os dados do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados a maior parte deste número é constituída por mulheres e crianças.
A maioria destas pessoas encontrou refúgio na Polónia, Moldávia, Hungria e Roménia, entre outros países.
Na fronteira romena, milhares de automóveis fazem fila, todos os dias, para poderem entrar.
De acordo com as organizações humanitárias, no local, milhares de pessoas atravessaram a fronteira, através do rio Danúbio, numa tentativa desesperada para fugir dos bombardeamentos das forças invasoras russas.
O alto-comissário da ONU para os refugiados considera que esta é a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a II Guerra Mundial. Filippo Grandi sublinha que inicialmente o ACNUR estimou que a guerra na Ucrânia pudesse fazer cerca de quatro milhões de deslocados e ao ritmo que as pessoas estão a fugir do país, é muito provável que se atinja esse número.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se, esta segunda-feira à tarde, para analisar as possíveis respostas para as crescentes necessidades humanitárias provocadas pela invasão russa da Ucrânia.
Em algumas cidades do país a situação agravou-se bastante, nas últimas horas. A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras afirma que a situação humanitária em Mariupol, por exemplo, é "catastrófica".
Fonte: Euronews
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